O Programa Cisternas já existe há 20 anos, e é uma das políticas públicas mais bem sucedidas no Semiárido Brasileiro. As mais de 1 milhão e 200 mil cisternas construídas mudaram mesmo a vida das famílias da zona rural, que já não precisam mais andar longas distâncias para ter acesso à água de qualidade. A água da chuva, guardada na cisterna, como diz a canção, “quando vem a precisão” é garantia de qualidade de vida e amplia a emancipação das famílias do sertão.

A Cáritas Diocesana de Crateús está também de volta ao Programa. Serão construídas 769 cisternas de placa de 16 mil litros, nos municípios de Aiuaba, Ararendá, Arneiroz, Catunda e Quiterianópolis. A construção das cisternas e a realização de diversas atividades de mobilização e capacitação serão possíveis pelo convênio 039/2023, firmado com a Associação Programa 1 Milhão de Cisternas (AP1MC), com recursos do Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). 

A ação da Cáritas de Crateús no Programa iniciou ainda em dezembro de 2023, com a realização de atividades de mobilização das Comissões Municipais. Essas comissões, formadas por representantes do poder público e da sociedade civil, garantem o controle social e são um importante apoio para que as cisternas cheguem a quem mais precisa. Também já foram realizados momentos de capacitação para as comissões municipais, para novos pedreiros construtores de cisternas e para as famílias. As oficinas com as famílias garantem que os beneficiários cuidarão bem da cisterna e da água nela guardada.

Mas, as imagens mais animadoras do Programa são, sem dúvida, as das cisternas em seu processo construtivo e da tecnologia construída, prontinha para ser entregue às famílias. Aqui, vamos mostrar um pouco dessas imagens para registrar a grandeza do Programa e da transformação que essa política pública provoca no cenário da vida do povo do Semiárido. As imagens também mostram também uma característica que demarca o jeito da Cáritas realizar suas ações: a criação de laços de amizade e de afeto com as pessoas. Como exemplo, a visita do animador de campo, João Jerônimo, à comunidade de Deserto, em Ararendá. “A comunidade e as três Marias me encantaram profundamente”, revela o animador.  De fato, o registro fotográfico trazido de Deserto, mostra a beleza do encontro, que extrapola (e muito!) a relação benfeitor x beneficiário…

Mas, publicar todas essas imagens é também, da nossa parte, uma homenagem aos mais de 25 pedreiros construtores de cisternas, que estão espalhados pelas comunidades, ajudando a concretizar o Programa. A eles nossa gratidão!