FORMAÇÃO

A Cáritas Diocesana de Crateús nasceu com a vocação de ser continuadora de um dos mais importantes elementos que construíram a sólida caminhada da Igreja de Crateús, sob o pastoreio de Dom Fragoso: a formação das pessoas, das lideranças, dos grupos, das comunidades com o objetivo de construir uma sólida base de informações e de competências que fosse capaz de animar as lutas dos povos do Semiárido. Os processos formativos, na visão de Fragoso, eram fundamentais para não deixar que se apagassem as chamas da esperança em dias melhores, para se manter firme a caminhada dos povos do nosso Território.

Desde o início da sua caminhada nos Sertões dos Inhamuns e de Crateús, a Cáritas foi compreendendo seu papel de continuadora dos processos formativos iniciados na Diocese há quase 60 anos, especialmente nos temas sobre os quais ela foi criando expertises e produzindo conhecimentos, como a Educação Contextualizada, a Economia Popular Solidária, a Agroecologia e a própria concepção da Convivência com o Semiárido. As ações da Cáritas sempre tiveram a intenção de capacitar os grupos para que eles próprios, de modo autônomo, garantissem os resultados e a continuação da caminhada. De pouco adiantaria – no entendimento da Cáritas – construir uma cisterna, ou instalar um canteiro econômico, se as pessoas beneficiadas não aprendessem, pelo menos, as noções básicas dos manejos, ou se não compreendessem aquela ação em sua relação com as políticas públicas, com os direitos do povo.

Assim, a Cáritas de Crateús foi se organizando como uma instituição formadora, mas, sempre utilizando a metodologia que marcou a caminhada da Igreja e das pastorais populares: o ver-julgar-agir e suas variações. Processos formativos baseados nessa metodologia valorizam os saberes populares, porque se sabe que o conhecimento é construído; que ele nasce das experiências concretas, e que ele deve produzir transformações nas mesmas realidades de onde ele brota.

Hoje, a Formação é um dos eixos centrais da ação da Cáritas Diocesana de Crateús, e todo agente que atua na entidade também deve se transformar em um agente de processos de emancipação dos grupos, contribuindo para a construção de conhecimentos que transformam. As assessorias, as oficinas, os materiais informativos produzidos, as reuniões, os dias de campo, os intercâmbios, e mesmo a mais despretensiosa visita para um café, são espaços e oportunidade para capacitar nosso povo em temas que interessam ao Bem Viver, na concretização da missão da Cáritas.

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